O Brasil reconheceu nove novas Indicações Geográficas (IGs) em 2023, chegando a 109 registros, sendo 84 de Indicações de Procedência e 25 Denominações de Origem. Em Pelotas, a IG do Doces é uma garantia da qualidade do produto de confeitaria genuinamente pelotense, seguindo as receitas de origem portuguesa, diz a presidente da Associação Doce Pelotas, Simone Bica.

Os doces de Pelotas receberam o IG em 2011, na categoria Indicação de Procedência, durante a Feira Nacional do Doce (Fenadoce). Além dos doces com ovos e açúcar de origem portuguesa, têm o IG os doces de frutas com receitas alemãs.
Para ter a garantia, todos os de confeitaria devem mostrar o selo de procedência. O IG é obtido junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Segundo Simone, na Rua do Doce, instalada na rua Sete de Setembro, entre as ruas Andrade Neves e General Osório, os produtos têm o selo, que o próprio cliente exige, principalmente os turistas.

“A Indicação Geográfica é uma ferramenta tecnológica de diferenciação para acesso a mercados de forma competitiva”, diz a analista de Inovação do Serviço de Apoio às Micro e Médias Empresas (Sebrae) Nacional, Hulda Giesbrecht.

De acordo com a presidente da Associação Doce Pelotas, logo após o lançamento do selo, houve um salto de ganho no produto, principalmente quando comercializado para mercados fora da cidade. As IGs possuem duas funções principais: agregar valor ao produto e proteger a região produtora.

Rua do Doce

Através da Rua do Doce, que funciona há quase dois anos na rua Sete de Setembro, com sete bancas, os doces têm maior visibilidade.

De segunda-feira a sábado, das 9h30min às 19h e domingos, até às 18h.